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ciclos de leituras

O programa de estudos independentes em humusidades surgiu em 2020 da vontade de se juntar, de estar junto, de aprender junto. Naquele momento, pensar-com a Donna Haraway foi o mote para ficarmos com os problemas, imaginando recuperações parciais em meio à turbulência que se intensificava com a chegada da pandemia. Desde agosto de 2020, temos organizado ciclos de leitura e outras atividades em torno do trabalho da Haraway e de suas inúmeras companheiras de viagem. Temos reunido cerca de cinquenta pessoas a cada ciclo, e a proposta é mesmo seguir abrindo tempos e espaços de encontro, de leituras, de aprendizado e de ajuntamento.

Para mais informações e inscrições, escreva para humusidades@gmail.com

inscrições abertas

A terra dá, a terra quer:
lendo Antônio Bispo dos Santos

Neste ciclo, nos dedicamos à leitura completa de dois dos livros de Antônio Bispo dos Santos, “Colonização, quilombos. Modos e significações”, de 2015, e “A terra dá, a terra quer”, lançado em 2023. Nestes livros, retomando histórias de resistência, Bispo nos convida a pensar com as experiências e concepções das comunidades quilombolas e dos movimentos sociais de luta pela terra. Desafiando o debate decolonial, que ele percebe como depressão do colonialismo, Nego Bispo nos provoca a considerar outros modos de viver e habitar, fronteiriços, “afro-pindorâmicos” e “diversais”.

Mais informações e inscrições em humusidades@gmail.com

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Reinventando a natureza, por uma outra ciência possível (Haraway & Stengers)

Acabam de ser lançados, em português, os livros Uma outra ciência é possível. Manifesto por uma desaceleração das ciências, de Isabelle Stengers, e A reinvenção da natureza. Símios, ciborgues e mulheres, de Donna Haraway. Neste ciclo de leitura, colocaremos as duas obras em diálogo, para pensar como o feminismo tem redesenhado os estudos da ciência e da tecnologia. Ao discutir a história das ciências e os modos com que a pesquisa científica vem sendo conduzida, Stengers e Haraway nos convocam a imaginar outros devires da ciência, que possam transformá-la em uma aliada na luta por outros modos de imaginar, fazer narrar o mundo.

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Tropicalizar as Estórias do Chthuluceno: germinar imaginários

Colocando o trabalho de Donna Haraway em diálogo com a arte contemporânea brasileira, este ciclo de leituras nos convidaa perceber, reconhecer e mobilizar as ferramentas práticas com que Haraway nos presenteia em seu livro “Ficar com o problema: fazer parentes no Chthuluceno” (2016, 2023): o método FC para simpoiése. Para isso, tomaremos as pontes que ela já traça desde a década de 1990 em direção ao “Sul Global”, aos mundos tropicais, para trilhar o nosso próprio caminho junto à arte contemporânea brasileira, e, mais especificamente, com as cartografias do impossível propostas pela 35ª Bienal de Arte de São Paulo. O ciclo tem facilitação de Ana Paula Lourenço, artista visual e pesquisadora da obra de Donna Haraway.

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imaginando na real: criação, atenção e correspondência com Tim Ingold

Dedicaremos este ciclo de leituras à mais recente publicação de Tim Ingold, “Imagining for real: essays on creation, attention and correspondence”, lançada em 2022. Nesta coletânea de textos escritos ao longo dos últimos dez anos, o antropólogo britânico investiga o que a imaginação faz pela nossa percepção do mundo, indagando, então, porque a realidade deveria ser separada de nossa imaginação. Afinal, ele pondera, nem sempre foi assim. Levando isso a sério, Ingold se propõe a curar a ruptura entre a realidade e a imaginação no meio do pensamento e da ciência modernos. Junto às coletâneas “The Perception of the Environment” (2000) e “Being Alive” (2011), “Imagining for real” completa uma trilogia que reúne os estudos do autor nos últimos trinta anos.

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fabular como prática de atenção, respons-habilidade e correspondência

Fabular, como aponta Martha Kenney, tem a ver com contar “estórias que nos ensinam a prestar atenção e a reagir ao nosso mundo de novas maneiras. (...) O gênero fábula, então, ensina suas leitoras a serem responsáveis. (...) A fábula é, acima de tudo, a interpretação e a prática da responsabilidade”1. Neste ciclo de leituras, colocaremos em relação as noções de atenção, respons-habilidade e correspondência com as práticas fabulatórias. Para isso, pensaremos-com com os trabalhos de Karen Barad, Caroline Gatt, Donna Haraway, Tim Ingold e Martha Kenney. 

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Ficar com o problema, de Donna Haraway

Finalmente, foi publicado em português o livro Ficar com o problema. Fazer parentes no Chthuluceno, de Donna Haraway. Desde 2020, temos lido partes dessa obra em nossos ciclos de leitura, mas com a ocasião do lançamento do livro pela n-1 edições, agora nos propomos a ler o livro inteiro, num ciclo de leitura intensivo, com dois encontros semanais. Assim, teremos a oportunidade de mergulhar, junto, nos mundos que nos apresenta este “Ficar com o problema”.

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Gaia e as geontologias: modos de existência além da oposição vida x não vida

Neste ciclo de leituras, visitaremos o debate em torno da hipótese de Gaia, e de sua aparente atitude de vingança ou intrusão, tensionando o paradigma biológico, tal como nos propõe Povinelli. Assim, quem sabe, possamos ampliar a nossa percepção sobre o que caracteriza a vida e, consequentemente, o que significa estar vivo, hoje. 

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Animadas e indomáveis: Medeia, Camille, Ulisse e o matsutake

Em companhia com as suas companheiras simbióticas, Despret e Haraway se sintonizam com as possibilidades de florescimento entre as criaturas tentaculares, metamórficas, animadas e indomáveis, assim como são, também, a Medéia revisitada por Isabelle Stengers, e os cogumelos matsutake, companheiros de Anna Tsing. Nos contos em que elas se reúnem a essas criaturas indomáveis, essas autoras lançam pistas sobre como podemos aprender a sentir a fumaça. Reivindicando o animismo, elas nos lembram que os mundos e os seres estão sempre se refazendo e refazendo mundos nos encontros, em simbiose. Com elas e com eles, podemos vislumbrar, quem sabe, modos simpoiéticos de viver e morrer bem umas com as outras na Terra.  

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Trazendo as coisas de volta à vida com Tim Ingold

Nesse ciclo de leituras, seguimos algumas linhas do trabalho do antropólogo britânico Tim Ingold, que pensa a antropologia sempre em correspondência com a arte, o design e a arquitetura. Interessa, neste ciclo, prestar atenção ao modo com que as vidas das coisas e dos seres se emaranham nas propostas de Ingold quando ele defende a vida como movimento e a pesquisa como a arte de seguir os fluxos vitais. Assim, a pesquisa se transforma em uma prática de correspondência. Nos quatro encontros do ciclo, comentaremos alguns textos de Ingold em que, animadas, as coisas são trazidas de volta à vida. Pessoas e coisas se envolvem, tecendo uma malha que é tanto textura quanto tessitura. Falaremos de encontros com pipas, pedras, relógios, mesas, cadeiras, sapatos, árvores e ruínas romanas. Pensaremos, então, como praticar a correspondência com os fluxos vitais, reanimando a vida, mas, também, os nossos processos no trabalho de pesquisa. 

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O cogumelo no fim do mundo: sobre a possibilidade de vida nas ruínas do capitalismo

Em 2022, a n-1 edições publicou, em português, o livro “O cogumelo no fim do mundo: sobre a possibilidade de vida nas ruínas do capitalismo”, da antropóloga estadunidense Anna Tsing. Neste livro proliferam estórias de outros mundos possíveis, dentre as quais se manifesta o projeto de Tsing: examinar como emergem refúgios de coabitação em meio à perturbação. Seguindo as pistas lançadas pelo cogumelo matsutake, a autora nos leva em uma viagem que, ao final, aponta para as possibilidades de construção de refúgios para a vida em meio às ruínas do capitalismo. Neste ciclo de leituras, ao longo de quatro sessões, daremos especial  atenção às partes 1, 3 e 4 do livro, em que Tsing define o que seriam as “artes de notar” e um “design não intencional”.

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loucas guerrilheiras escritoras: a retomada da palavra entre as estraga-prazeres feministas e outras sujeitas voluntariosas​

Partindo da leitura do “Manifesto Ciborgue” de Donna Haraway, visitaremos os trabalhos de algumas outras “estraga-prazeres feministas” (Ahmed) citadas por Haraway em seu manifesto, tais como Audre Lorde, bell hooks, Gloria Anzaldúa, Joana Russ e Jessa Crispin, Katie King, Monique Wittig e Susan Griffin. A elas, reuniremos outras pensadoras feministas, como Conceição Evaristo, Gayatri Spivak e Sara Ahmed. Ao longo de dois meses, nos aproximamos dos modos com que essas loucas (Anzaldúa) guerrilheiras (Wittig) escritoras se engajam em escritas que fazem uso da raiva (Lorde), mas, também, do erótico (Lorde) e do amor (hooks). Apontando para o caráter transcontextual dos feminismos (King), elas nos lembram que não se nasce mulher (Wittig). Assim, abrem caminhos para uma nova consciência: a da fronteira, da ferida aberta - um lugar para além das diferenças (Anzaldúa) em que, ao retomar a palavra, elas “afirmam triunfantes que todo gesto é subversão” (Wittig, As Guerrilheiras, 2019:05).

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ilustração: Sophia Pinheiro

fabulação especulativa: o que é, o que é?

Assentada nas práticas cotidianas de contar histórias, as fabulações especulativas perturbam os modos de produção de conhecimento instituídos. E, embora as fabulações especulativas sejam fabulações, elas não são incompatíveis com fatos científicos. Muito pelo contrário. Neste ciclo de leitura, nos aproximamos da noção de “fabulação especulativa” e de alguns experimentos narrativos que jogam com a especulação e a fabulação a fim de notar, imaginar e fazer mundos de muitos outros modos. Com Donna Haraway, Didier Debaise, Isabelle Stengers e Stuart McLean, fabulações especulativas podem ser definidas como a produção de ficções antropológicas suficientemente vívidas e intensas para abrir espaço para a imaginação de futuros transformativos, que sejam capazes de intervir de modo transformativo na realidade. As fabulações especulativas podem ser cultivadas por meio de experimentações de correspondência e observação participante, onde aqueles que observam atuam com responsabilidade e engajamento.

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tecendo mundo como(o) as aranhas

As relações entre habitação, percepção, sensibilidade, simbiose e simpoiesis atravessam os textos selecionados para esse ciclo de leituras e conversas, tecendo um composto quente em que fermentam mundos tramados em múltiplos emaranhamentos. Com os ctônicos, os seres da terra, Donna Haraway nos convida a imaginar mundos em fermentação, em que possamos viver e morrer bem em meio a diferenças; as aranhas são as primeiras das criaturas invocadas por Haraway para tecer a noção de pensamento tentacular. Tim Ingold também pensa com os mundos tecidos pelas aranhas: acompanhando o encontro entre uma aranha e uma formiga, ele nos convida a pensar como as aranhas tecem mundos em emaranhamento. As aranhas e suas teias povoam, também, os pensamentos de Vinciane Vinciane Despret, que joga com a ciência e a ficção, se deixando contaminar pela poesia silenciosa das aranhas. Já Alberto Corsín Jiménez se aproxima das teias de aranhas tomando-as como companheiras para pensar a nossa situação atual de expulsão, ruína e precariedade; e, finalmente, Jakob von Uexküll, ainda no início do século XX, em um texto seminal sobre os mundos animais, toma as teias de aranhas como materializações de relações ecológicas, ou seja, como presenças que materializam onto-ecologias tecidas em contrapontos.

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viver nas ruínas -- dançando com Anna Tsing

Nesse ciclo, lemos alguns dos mais recentes textos da antropóloga Anna Tsing: “Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno”, uma coletânea de artigos produzidos entre 2011 e 2017. Nesses trabalhos proliferam histórias maravilhosas de outros mundos possíveis em meio às quais se manifesta o projeto de Tsing: acompanhar o movimento das distintas possibilidades de existência que emergem nos espaços mais degradados na Terra, apontando, assim, para a possibilidade de reconstrução de refúgios em meio às ruínas no antropoceno. O último encontro é uma conversa com Jorgge Menna Barreto e Yudi Rafael, tradutores do livro “The mushroom at the end of the world: on the possibility of life in capitalist ruins”, de 2015, para o português.

Haraway_Manifesta

Com o lançamento, no Brasil, do livro “O manifesto das espécies companheiras: cachorros, pessoas e alteridade significativa”, esse ciclo se propõe a revisitar os mundos fabulados por Donna Haraway em seus manifestos. Dentre eles, o “Manifesto Ciborgue”, de 1985; “O manifesto das espécies companheiras”, de 2003; e, também, o que Haraway manifesta como o seu mais recente “slogan”, “Make Kin Not Babies!”, apresentado no livro “Staying with the Trouble. Making Kin in the Chthulucene”, de 2016, e na coletânea de textos “Making Kin Not Population”, publicada em 2018. Além do debate em torno desses três manifestos, pensaremos-com as sementes de um manifesto do Chthuluceno, tal como lançadas pela autora no capítulo final do livro “Manifestly Haraway”, de 2016.

Mulheres, bruxas, monstros: fazendo balbúrdia

O que caracterizaria o pensamento da balbúrdia, produzido não somente pelas mulheres, as bruxas, mas, também, por todos os corpos dissidentes, quiméricos - monstros - que, em suas multiplicidades cosmológicas, desafiam o sistema sexo-gênero, tal como aponta Paul B. Preciado? Isabelle Stengers escreve que “nos momentos em que o feminismo foi inventivo, a ideia de mulheres bruxas estava tão presente. No sentido em que as bruxas são também aquelas que sabem se reunir para preparar coisas. Sair. São aquelas que sabem que é preciso se proteger da interferência para serem capazes de sair, de produzir uma diferença.” Nesse ciclo de leituras, pensamos com a balbúrdia que transborda das presenças dessas mulheres, bruxas e monstros, tais como Sandra Benites, Silvia Federici, María Galindo, Donna Haraway, Vinciane Despret, Maria Puig de la Bellacasa, dentre outras. Com elas, talvez seja possível reativar o que Haraway formula como “o poder das humusidades para uma balbúrdia multiespécies habitável”.

Lendo Ingold

Este ciclo de leituras propõe uma aproximação com a mais recente produção bibliográfica do antropólogo britânico Tim Ingold. Desde “The perception of the environment: essays on livelihood, dwelling and skill.”, de 2000, até seu mais novo trabalho, “Correspondences” (2020), em cada um dos encontros há leituras selecionadas de seus livros. O ciclo é aberto a todos que tenham interesse em se aproximar da obra de Ingold, mas apresenta especial interesse para pesquisadores e estudantes de design, arte e arquitetura, uma vez que acompanha as diversas abordagens ingoldianas em relação a temas como fazer e corresponder, projeto e improvisação, práticas e habilidades, técnicas e tecnologia, linhas e malhas, e as relações entre os seres, as coisas, os ambientes e a vida. 

Geoestórias

Segundo Bruno Latour, as geoestórias irrompem em uma nova arena geosocial que se configura, nesse início do século XXI, por meio da composição entre lutas sociais e ambientais. Esses movimentos geosociais implicam na repolitização do pertencimento ao solo, entendido como terreno de vida. Mas como será possível, para nós, sujeitos modernos que nos desviamos do Terrestre, tecer essas estórias e vislumbrar caminhos por dentro das dobras da Terra? Pensar a vida enquanto habitação, não somente para além do humano, mas, também, para fora das imposições biológicas, é o desafio que nos propõem, então, as geoestórias mobilizadas pelos autores lidos nesse ciclo, com quem buscamos imaginar modos terrestres de habitar a Terra em meio às ruínas do capitalismo.

Módulo 2: fazer mundos com(o) Medusa

No segundo ciclo de leituras do programa de estudos independentes em humusidades, seguimos em viagem, lendo e discutindo textos das parceiras de Donna Haraway em “Staying with the trouble”. Pensando-com Marisol de La Cadena, Vinciane Despret, Eduardo Kohn, Bruno Latour, Lynn Margulis, Maria Puig de la Bellacasa, Deborah Bird Rose, Isabelle Stengers, Marilyn Strathern, Anna Tsing, dentre outras Medusas e seres tentaculares, abrimos mais espaço para a discussão no campo das humusidades.

Módulo 1: Staying with the trouble

O primeiro módulo do programa de estudos independentes em humusidades foi realizado em agosto de 2020, com foco no livro “Staying with the trouble: making kin in the Chthulucene”, de Donna Haraway (2016). Com o mote de ficarmos com os problemas, imaginando recuperações parciais em meio à turbulência que se intensificava com a chegada da pandemia, seguimos a provocação de Haraway e apostamos na possibilidade de pensar-com as humusidades, em vez de seguir à deriva em meio às humanidades. Assim, buscamos abrir espaços de refúgio para a imaginação de mundos em que possamos viver e morrer bem, juntas em diferença.

atividades ministradas por Helen Torres

Helen Torres é colaboradora no programa de estudos independentes em humusidades e, desde 2021, ministrou diferentes atividades. Os programas sobre cada uma delas podem ser acessados abaixo.

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Helen Torres nasceu no Uruguai, se criou na Argentina e vive na Catalunha, Espanha, desde 1991. Estudou Ciências Políticas na Universidade Nacional de Rosário, fez um mestrado em Cooperação e Desenvolvimento na Universidade de Barcelona e um mestrado em Sociologia na Universidade Autônoma de Barcelona. Também estudou inglês, roteirização de filmes e dramaturgia. Colabora com editoras e projetos de pesquisa em tarefas de tradução e edição; com universidades e entidades culturais através de cursos e conferências; com museus, centros de arte e centros sociais na concepção de programas culturais e de divulgação científica, e através da facilitação de oficinas de fabulação especulativa. Publicou vários artigos e alguns livros (“Autopsia de una langosta” (Melusina, 2010); “Relatos Marranos” (Pol.len, 2015); “Ciutat Morta. Crónica del caso 4F” (Huidobro, 2016). Se apaixonou pelo trabalho da bióloga e filósofa da ciência Donna Haraway, de quem traduziu para o espanhol “Testigo_Modesto@Segundo_Milenio” (UOC, 2002); "Manifiesto Chthuluceno" (2016); "Generar parentescos en el Chthuluceno: reproducciendo una justicia multiespecies" (2018); “Seguir con el problema” (consonni, 2019) e “Simians, Cyborgs and Women” (Alianza, 2023). Também traduziu o romance “Mujer al borde del tiempo”, de Marge Piercy (consonni, 2020). + infos: https://helenatorres.wordpress.com/

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