Movido pela curiosidade em torno de dois territórios homónimos separados pelo Oceano Atlântico – a Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, e a cidade de Fundão, em Portugal –, esse é um trabalho que envolve cerca de 30 participantes nos dois países. Numa investigação coletiva, mobilizamos diferentes sentidos da palavra “fundão”, encontrando e especulando sobre outros “fundões” possíveis, que apontem para alternativas de regeneração e refúgio para a habitabilidade.
E lá no fundo o que é que tem? é uma parceria entre Terra Batida, Humusidades, Aline Besouro e Ísis Daou.
TRABALHOS
Os trabalhos que encontramos aqui resultam de um processo coletivo de pesquisa e criação. A partir de duas localidades denominadas de Fundão, uma em Portugal, outra no Brasil, deambulamos por alguns outros fundões, em busca de pistas que nos levassem a notar o que está em jogo em cada um desses locais.
Os trabalhos realizados pelo conjunto des participantes se constituíram por contaminação, em meio aos encontros em que cada participante trazia materiais para compartilhar com o grupo. Assim, fomos encontrando questões, imagens, lugares e desafios recorrentes, que apontam para caminhos de refundação e imaginação de refúgios de habitabilidade em meio à perturbação.
